Acredito que o show do Behemoth tenha sido um dos mais esperados desse ano. A banda iniciou sua tour The Unholy Trinity aqui em Curitiba, acompanhada pelo Deicide e pelo artista solo Nidhogg, no dia 19 de setembro, no Tork’n’Roll.

Já faz mais de uma semana que o show aconteceu, mas só tive tempo de sentar para escrever agora. Trabalhar, fazer faculdade e estagiar está sendo uma loucura e nem sei direito como estou conseguindo manter o Instagram do blog ativo. Por causa da rotina puxada nem me arvorei a tentar ir no show do Malevolent Creation, que tocou aqui com Krisiun e os estadunidenses do Contortion na quinta-feira, dia 18. Fiquei um pouco chateada por não poder ir, mas, enfim, ossos da vida adulta.

Um amigo que foi a esse show disse que o público somava aproximadamente 150 pessoas, o que é bem pouco considerando a estatura do line-up. É curioso como passamos meses sem nenhum tipo de evento na cidade, mas, quando eles acontecem, é sempre tudo ao mesmo tempo. Não só o show no meio da semana é ruim para quem trabalha cedo no dia seguinte, mas a sequência de eventos muito próximos implica uma pressão financeira bem grande, ainda mais considerando que os ingressos para o Behemoth estavam um tanto acima da média de preços praticada normalmente.

Eu não tinha comprado ingressos antecipados – infelizmente tenho esse péssimo hábito de decidir se vou mesmo na última hora – mas consegui desenrolar a compra de uma meia-entrada para estudante com um seguidor pelo insta do blog. O único problema, a meu ver, foi o evento dividir o espaço da plateia em pista comum e pista premium; acho que o Tork não tem estrutura para esse formato. Sem falar que boa parte da pista premium estava vazia, enquanto o pessoal da pista comum estava se espremendo para tentar ver o palco.

Eu mesma tive pouca visão do palco e, portanto, não consegui tirar boas fotos ou fazer vídeos bacanas. No meu caso, como imprensa independente, isso acaba provocando uma espécie de círculo vicioso: como não consigo produzir uma mídia legal, perco em alcance e engajamento; e, pela minha página ter pouco alcance e um número baixo de seguidores, as assessorias continuam me negando credenciamento de imprensa. De qualquer forma, está bem claro que meu trabalho é muito diferente daquele dos influencers e das páginas de divulgação de eventos.

O evento aconteceu numa sexta-feira, e, assim como o show do Uada e Cradle of Filth, começou bem cedo. A casa abriu às 18h e Nidhogg já tocou às 19h. Trabalhei até as 18h, depois precisei de um banho e de algo para comer, e isso me atrasou um bocado. Quando cheguei ao Tork, o primeiro show já tinha terminado e o Deicide estava para subir ao palco. Consegui me encostar no balcão do bar num lugar onde dava para ter uma visão bacana do palco, ainda que de longe. Eu tb estava próxima da mesa de som.

Fiquei contente ao ver que o público comparecera em peso. Acredito que tenham sido por volta de 1600 pessoas – ao todo uns 3/4 da lotação da casa -, sendo mantida a proporção aproximada de 70% homens e 30% mulheres. Vi muitos casais, o que confirma também a predominância heteronormativa na cena, e ainda acho difícil fazer um perfilamento racial do público porque a representatividade é realmente minúscula. Já a faixa etária predominante era dos 35 aos 45 anos, e acredito que escolha do lugar e a faixa de preços dos ingressos tenham sido determinantes para a segmentação do perfil socioeconômico do público.

Me ocorreu agora que o rolê “do rock” em geral seja tão conservador justamente em razão da delimitação desse perfil contemplado por tantos privilégios socioeconômicos como público preferencial das casas especializadas nesse segmento.
Em se tratando especificamente do metal extremo, acho bastante problemática essa predominância tão patente da heteronormatividade e do conservadorismo político. Não seria esse um gênero musical de não-conformidade e contestação às imposições da sociedade?

O Deicide subiu ao palco às 20h, conforme divulgado antecipadamente. Assisti o show sozinha encostada ali no balcão. Fiquei bem impressionada com a vitalidade da banda, especialmente de seu líder, Glen Benton. Às vésperas de completar 40 anos de estrada, o Deicide continua mais porrada do que nunca. Embora a tour tenha sido para divulgação de seu álbum mais recente, Banished by Sin, de 2024, o setlist estava recheado de clássicos para os fãs mais antigueira. Das músicas que eles tocaram, as que mais gosto são Once Upon the Cross e Sacrificial Suicide, e achei muito legal ver aquele monte de marmanjo se rasgar de cantar junto. Na verdade, isso também me causou algum estranhamento porque tem letra que simplesmente não dá pra entender, o que quer dizer que os caras foram procurar procurar as letras das músicas para poder aprender. Haja dedicação!

O show durou 1h cravado e não teve bis, depois rolou uma meia hora de intervalo para montagem do equipamento e cenografia do Behemoth. Foi nesse ínterim que encontrei algumas amigas que conheci em rolês anteriores, e fiquei contente por me sentir um pouco menos socialmente deslocada. Outros conhecidos meus estavam na pista premium, então só pude conversar com eles depois que o show acabou. O Behemoth subiu ao palco às 21h30, e as grades da pista comum já estavam todas ocupadas pelo pessoal que ficou guardando lugar desde o final do Deicide.

Nos ajeitamos em um lugar do lado esquerdo do palco, não muito atrás do pessoal da grade. A visão do palco não era boa, mas era melhor que ficar mais atrás e não ver nada. Engraçado que eu não tinha gostado muito de The Shit of God quando ouvi o álbum, mas ao vivo realmente é outra coisa. Durante as primeiras músicas fiquei prestando mais atenção no público do que na banda, e pude perceber que tinha gente chorando, gente pulando feito criança e grupos de amigos se abraçando por realizar juntos o desejo de ver Behemoth ao vivo.

Minha expectativa para esse show não era muito maior do que a que eu tivera em relação ao Cradle of Filth: esperava um show bacana, mas nada extraordinário. Felizmente, eu estava enganada: foi um show espetacular, recheado de teatralidade, pausas para trocas de figurino e bastante interação com o público. O Megamente Nergal tem um comando de palco excelente, e os demais membros da banda realmente não ficam para trás.

O setlist teve poucas mudanças em relação àquele do braço europeu da turnê, e logo no começo eles tocaram Ora pro nobis Lucifer para prender o público. Eu saí do corpo quando eles tocaram seguidas Blow your Trumpets, Gabriel e Ov Fire and the Void. Essas já eram minhas músicas favoritas do Behemoth e, desde o show, tenho escutado as duas no repeat. Queria ter gravado o público todo cantando Blow your Trumpets junto, mas eu já estava tão absorta que só fui me ligar depois. Outra coisa que achei sensacional foi terem incluído umas antigueiras mais para o final do set, especialmente Cursed Angel of Doom e Chant for Eschaton 2000, que são de um estilo de black metal mais cru do início da banda, nos anos 90. Para encerrar com a energia lá em cima, o bis foi O Father, O Satan, O Sun. Perfeição!

Esse foi de longe o melhor show que assisti até hoje no Tork, mesmo com o som do lugar sendo super baixo. Definitivamente a experiência teria sido ainda melhor com o som mais alto, mas, quanto à qualidade, não tenho do que me queixar. Tenho queixas, contudo, de assédio durante o show. Tanto eu, como as meninas que estavam comigo, fomos seriamente importunadas por vários homens que se aproximaram demais, tentaram nos tocar e tentaram passar cantada. Que eu lembre, foram uns 3 caras, em diferentes momentos do show.
Fazia um tempo considerável desde a última vez em que eu sofrera assédio num show, e essa experiência de agora foi particularmente desagradável.

Tenho verdadeiro nojo desse tipo de comportamento. Em um post anterior eu havia comentado como me sinto mais segura na companhia de outras mulheres no rolê, mas, realmente, estar em grupo não é garantia de nada. Terminei o show super contente com a banda, mas com muita raiva dos homens que se sentem no direito de nos importunar simplesmente por sermos mulheres.

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26 respostas para “Sobre assédio, Behemoth e Deicide”

  1. Avatar de Sem nome
    Sem nome

    Não é só dizer não e seguir a vida?!
    Se qualquer tentativa de flerte é assédio ninguém mais vai conhecer ninguém. hahaha

    E os shows que é o importante do evento foram muito fodas.

    1. Avatar de Mila
      Mila

      Não, não é. Ngm pagou 400/500 pila pra ir lá flertar com você, Jurandir.

    2. Avatar de Haley
      Haley

      Seria um mundo lindo se o “não” fosse respeitado, não é mesmo?

      Pena que por enquanto é basicamente utopia…

    3. Avatar de João Alfredo
      João Alfredo

      Behemoth no palco, ingressos R$500, e você tá lá pra passar cantada? pqp hein…

  2. Avatar de Thiago

    Show foda, pena que foram importunadas. Triste ver esse comportamento abusivo de alguns idiotas que frequentam a noite do metal.

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Infelizmente nós mulheres estamos sujeitas a esse tipo de violência material e simbólica, especialmente nos espaços públicos 🙁

  3. Avatar de Renan Sant Anna
    Renan Sant Anna

    Conheci o blog hj e gostei muito da escrita, parabéns os conteúdos tbm são otimos, virei fã. Florianópolis/SC

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Oi Renan! Fico muito contente que tenha gostado do material que eu produzo! O blog surgiu como uma espécie de registro histórico da cena do metal extremo aqui em Curitiba, e todas as reflexões são informadas pelos referenciais teóricos e metodológicos que construí ao longo de 15 anos de carreira acadêmica. Sinta-se à vontade para compartilhar também suas perspectivas sobre o assunto 🙂

  4. Avatar de Alessandra dos Santos
    Alessandra dos Santos

    Uma pena que tenha acontecido isso com vocês. Infelizmente existem alguns idiotas que insistem em incomodar.
    Assisti o show aqui no Rio de Janeiro, pois conheci Behemoth esse ano e adorei a banda! Fiquei na grade da pista Premium, nem acreditei que estava vendo as bandas tão de pertinho. Foi tão incrível que não fotografei e nem gravei, pois estava em êxtase contemplando o show. Um dos melhores shows do ano!!! E o que eu mais gostei também, foi a pontualidade das apresentações. 👏🏿👏🏿👏🏿🎵🎼🎶🎸🤘🏿🔥😍

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Compartilhamos do mesmo êxtase em ver o show! Espero que o compromisso com a pontualidade e organização se repita também nos próximos eventos <3

  5. Avatar de William
    William

    Uma falta de respeito terem sido importunadas.
    Que bom que gostou do show, uma pena não ter visto e dado apoio ao Nidhogg.
    Deicide é uma lenda viva e uma banda pioneira no gênero sendo respeitada e bem valiosa internacionalmente, assim como Behemoth.
    Mas, seu texto é ruim e com muita discordância, e você demonstra muito pouco conhecimento linguístico e sobre o assunto, citando a representatividade e politicagem em um ambiente que abraça a todos e que está ali para ouvir uma boa música após um dia de trabalho.
    Você deveria se aprofundar mais em linguística aplicada antes de “produzir matérias”, e ter mais conhecimento das bandas, suas músicas e sua história.

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Você tem todo direito a discordar de mim e agradeço vc ter comentado de maneira respeitosa. O Curitiba Metal é um blog sobre as minhas experiências como fã e como professora doutora na área de História. Desse modo, acredito que texto “bom” ou “ruim” seja mais uma questão das suas prioridades e expectativas pessoais, sabe? Estou certa de que em outros sites encontrará textos que discutam temas do seu interesse, mas sinta-se convidado visitar o blog sempre que quiser 🙂

    2. Avatar de Gustavo Rodrigues

      É serio que tu tá dizendo que um texto opinativo é ruim e que a moça precisa estudar linguistica para isso? ainda mais escrevendo como tu escreves? diz que é piada pfv hahaha

  6. Avatar de Luana Cherry
    Luana Cherry

    Para o assediador ali em cima: Flerte seria aguardar o final do show e falar com educação. Não importunar, puxar braço, tentar nos tocar como aconteceu em muitos shows que eu presenciei e vi no Tork. Isso será cobrado e reprimido sim. Ninguém quer esse tipo de flerte. Aceita e segue a sua vida!!

  7. Avatar de Carlos
    Carlos

    De coração, sinto muito pelo que você passou.
    E, parabéns pelo texto — está cheio de ótimas observações, feito com atenção e sensibilidade.
    Continue nesse caminho, porque vejo que você tem algo muito especial aqui, um trabalho que merece ser levado adiante.
    Obrigado por sair da mesmice do que se lê por ai (ou não se lê por ai), siga escrevendo, compartilhando e dando forma às suas ideias.

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Obrigada, Carlos! Fico muito contente que tenha apreciado essa narrativa do meu ponto de vista. Já pensei em expandir esse projeto do blog para uma pesquisa de pós-doutorado, mas acho que ainda preciso amadurecer algumas ideias. Seja bem vindo a compartilhar experiências sempre que quiser 🙂

  8. Avatar de Luana Cherry
    Luana Cherry

    Ótima análise e depoimento sobre os shows como sempre. Com propriedade e sinceridade. Para os homens que acham que nos tocar, importunar e insistir depois do não é “flerte” saibam que isso não será mais tolerado, existem leis e existe a nossa união.
    Que paga quase 400 reais para flertar durante a apresentação de uma banda? Com certeza deve ter algum problema cognitivo e de carácter.

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Obrigada, querida. É realmente grave que continuemos sujeitas aos avanços de homens que se sentem no direito de nos perturbar.

  9. Avatar de Gustavo Souza
    Gustavo Souza

    Parabéns pelo texto, consegui me imaginar dentro da casa de show! Lamento pelo assédio e espero que não passe novamente por esse tipo de situação! Acredito que o Metal e a música em geral é para unir e super concordo com sua observação, infelizmente acaba sendo um nicho de privilegiados. Abraços do Rio de Janeiro!

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Oi Gustavo! Fico super contente que tenha curtido a leitura, seja sempre muito bem vindo a contribuir com suas observações 🙂

  10. Avatar de Grogan
    Grogan

    Juliana, quando você diz que o público de 35 a 45 anos em shows de metal extremo tende ao conservadorismo político e à heteronormatividade, quais critérios você usou para chegar a essa conclusão? Foi a partir de entrevistas e conversas com o público ou apenas de observações, como faixa etária, jeito de se vestir e casais heterossexuais? Dá para generalizar que esse público é conservador só por esses fatores?

    No lugar onde eu vivo, o metal extremo ainda cumpre seu papel de não conformidade e contestação às imposições da sociedade. O público é crítico, questionador e aberto a quebrar padrões, mostrando que o gênero pode ser, de fato, um espaço de resistência cultural. Isso sugere que a percepção de conservadorismo varia bastante de região para região: algumas partes do país parecem concentrar um público mais conservador, enquanto outras, como a minha, revelam um perfil mais diverso e contestador. Não seria, então, mais adequado pensar que o conservadorismo no metal extremo está ligado tanto a fatores demográficos quanto a recortes geográficos, que moldam o público de maneiras bem diferentes?

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Oi Grogan! Você fez excelentes observações, posso comentá-las ponto a ponto?

      Sobre o público: As notas demográficas foram feitas com base numa observação do público específico daquela casa, naquele evento. Existem características que se repetem em âmbito geral nos rolês de metal – em especial a faixa etária, proporção de sexo, comportamento de gênero – mas o perfil socioeconômico tende a variar de acordo com o recorte proposto pela produtora e pela casa onde cada evento é realizado. Eventos com ingressos a preços acessíveis / com consumo mais barato tendem a ser demograficamente mais diversos que aqueles segmentados pela precificação.

      Sobre o método: Todas as crônicas são resultados de aplicações das metodologias de autoetnografia e observação participante, que não envolvem contribuição ativa dos atores sociais envolvidos. Se eu levar essa pesquisa para um pós-doc, ou mesmo para um segundo doutorado, vou obrigatoriamente aplicar metodologias ativas, como questionários e acompanhamento de grupo focal. Por ora, como é só um hobby, as observações são bastante generalistas.

      Isso dá o gancho para tratar do aspecto de generalização: como comentei anteriormente, existem especificidades quanto a cada tipo de rolê, mas acredito que podemos entender a cena como um microcosmo da sociedade, onde determinadas tendências tendem (kkkk) não apenas a se preservar, mas também são sujeitas a negociações mediante às singularidades do(s) grupo(s).
      A questão específica do conservadorismo no meio do rock / metal pode ser observada de modo mais patente principalmente nos comportamentos de apreciadores desses gêneros na internet, em geral em postagens e comentários que, por exemplo, associam o funk à criminalidade ou fazem críticas a pautas sociais. Mais uma vez, trata-se de um tipo de tendência, não de uma prática estruturada que seja determinante de outros aspectos que caracterizam esse(s) tipo(s) de identidade social. Eu, inclusive, faço uma diferenciação entre tipos de público que expliquei por alto em alguma crônica anterior, mas você me deu a ideia de fazer um estudo comparativo.

      Sobre o papel de contestação: Concordo quando você afirma que o público é “crítico, questionador e aberto (…)”, e acredito que essa sempre será a raiz do metal extremo tanto como gênero musical, quanto como identidade social. Particularmente, acho o conceito de “identidade” perigoso, porque ele tende a sugerir uma natureza estanque quando, na verdade, toda identidade é performatizada mediante a comportamentos de grupo que acabam servindo como parâmetro. Diante disso, cai por terra qualquer possibilidade de generalização: o que podemos fazer é tentar entender como diferentes grupos negociam as questões de cultura e de resistência.

      Sobre os marcadores demográfico e geográfico: Você está absolutamente correto ao considerar também aspectos geográficos como moduladores de percepções de cultura e de práticas sociais. Aqui acho que a gente consegue amarrar o tema, com a perspectiva de que marcadores como gênero, raça, classe, faixa etária e recorte geográfico se articulam na constituição de diferentes formas de existir no mundo. As abordagens teóricas que eu tenho preferido para desatar esse nó tão complexo são a interseccionalidade (a partir das leituras de Crenshaw e Hill Collins) e as noções de performatividade e precariedade (a partir de Butler), embora uma abordagem mais consolidada possa partir do conceito de habitus (em Bourdieu) e da dialética entre estabelecidos e outsiders (a partir de Elias).

      Desculpa escrever essa tese na forma de comentário, mas acho que é a forma mais completa de abordar todos os fios de leitura que vc puxou. Fique à vontade para aprofundar a discussão de qualquer tópico caso queira 🙂

  11. Avatar de Anonimo
    Anonimo

    Cara seu texto é relato do show é ruim. Ninguém quer saber das suas pitangas e o porque nao conseguiu chegar a tempo da primeira banda se nao for por causa de algo da produção. Tratar algo jornalístico como seu diário te dá menos apelo como jornalista profissional. Uma pena pq gosto de acompanhar texto de varia spartes do país para ver como a cena anda , mas o seu já vou passar direto por um tempo. Sucesso e melhoras no futuro.

    1. Avatar de Juliana R Pereira

      Só uma correção: esse blog não é jornalístico e eu não sou jornalista.
      Não gostou não segue 🙂

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